A cicatriz hipertrófica e queloide são dois tipos de marcas que ocorrem no tecido decorrente de uma lesão, que afeta a forma como a pele se recupera.
Entretanto, diferente de outras, como as estrias, não ficam no mesmo relevo que o restante da pele, aumentando mais a percepção da marca. Não à toa, podem incomodar você de diferentes maneiras, inclusive causando desconforto e até dores.
Então, é importante conhecer um pouco mais sobre cada uma dessas marcas, suas causas e tratamentos. Confira!
Primeiramente, vamos entender melhor os conceitos de cada uma dessas cicatrizes. Mas, de forma geral, considere que todas essas marcas que ficam na pele após uma lesão é resultado de um “defeito” na cicatrização.
Em suma, o seu corpo não consegue regular a quantidade de colágeno produzida internamente, para curar aquele machucado. Assim, o corpo produz em excesso.
Assim, essas marcas protuberantes são mais comuns nas crianças e jovens e indivíduos orientais, bem como de pele negra. Ainda que possa surgir em qualquer um.
Portanto, é aqui que começa a diferença entre cicatriz hipertrófica e queloide.
Primeiramente, a cicatriz hipertrófica tem uma aparência elevada ou alargada, mas mantém-se “presa”. Isso quer dizer que a cicatriz não invade a pele que está no entorno.
Dessa forma, a melhor maneira de identificar esse tipo de marca é observando na pele: relevo, alguma coloração diferente, vermelhidão.
Frequentemente, esse tipo de cicatriz fica mais endurecida que o restante da pele, já que as fibras foram produzidas em excesso.
Por outro lado, a queloide é uma cicatriz em formato de calombo. Ou seja, a pele produz tanto colágeno na tentativa de cura, que acaba com uma cicatrização excessiva.
Logo, fica uma protuberância naquela região, com aspecto mais ou menos endurecido e que, geralmente, continuam crescendo. Isso acontece porque é como se o tecido não soubesse a hora de parar de produzir células.
No caso dos queloides, há o fator genético. Sendo assim, se existem familiares diretos com esse tipo de cicatriz, é melhor ficar atento.
De forma geral, os queloides aparecem, principalmente, nas orelhas, na tentativa de fazer furos para brincos. Cabe destacar que o tempo de crescimento total de um queloide pode demorar até 2 anos.
As causas da cicatriz hipertrófica e queloide são a má restauração do tecido após algum tipo de lesão.
Em síntese, ambas podem surgir em qualquer região do corpo e, geralmente, esse processo começa com o início da recuperação. Inicialmente, parece como qualquer outra cicatriz, mas também pode apresentar alguns indícios, como vermelhidão, sensibilidade ou pele “saltada”.
Mas também existem algumas diferenças entre elas.
A hipertrófica fica nos limites da marca, não apresenta sintomas, tem uma boa resposta a tratamento precoce e pode regredir espontaneamente.
Por outro lado, a queloide vai além dos limites da cicatriz, não regride e pode estabilizar ou progredir, apresenta sintomas (como coceira e dor), pode infeccionar e não responde bem a tratamentos gerais.
Em alguns casos, a indicação médica é retirar a queloide através de uma microcirurgia. Entretanto, dependendo do histórico, a cicatriz pode se desenvolver novamente, já que a pele está sendo lesionada mais uma vez.
As cicatrizes hipertróficas, geralmente, são tratadas com injeções ou adesivos de corticoide e outros produtos tópicos, como pomadas e cremes.
Mas o resultado pode ser positivo com curativos compressivos, placas de silicone e procedimentos cirúrgicos. Este último com foco na reparação cicatricial.
Já o tratamento de queloide inclui abordagens complementares. Isso significa o uso de pomadas e cremes que evitam a produção do colágeno, bloqueando o crescimento da cicatriz.
Há também a intervenção cirúrgica, essencial quando causa danos à vida do paciente, seguido de um tratamento adequado para evitar a formação excessiva de células.
O quelóide também pode ser tratado com crioterapia, radiação e laser.
Entretanto, o tratamento deve sempre ser avaliado considerando as peculiaridades de cada paciente. Converse com o seu médico para achar a melhor opção.
Porém, mesmo com todo o cuidado e retirada da cicatriz em relevo, você ainda pode ficar com uma marca na pele. Está mais uniforme e, geralmente, próxima do tom natural.
Se você já realizou o tratamento da cicatriz hipertrófica e queloide para suavizar e trazer mais uniformidade para a pele, pode querer desaparecer de vez com aquela marca.
Nesses casos, muitas pessoas procuram a camuflagem ou a tatuagem cobrindo a cicatriz.
Entretanto, é importante ficar atento a alguns detalhes e observar atentamente os tecidos antes de recorrer a qualquer tipo de ação.
Quando existe um histórico, ou seja, se você sempre desenvolve quelóides e ela não estiver sob controle, a tatuagem não é uma opção.
Em síntese, essa tatuagem causa uma lesão na derme, que vai causar um aumento na produção de fibras.
Logo, isso pode contribuir para que uma nova cicatriz se desenvolva.
Então, a camuflagem ou qualquer outra tatuagem na região não é recomendada com o intuito de preservar a pele e o resultado obtido com outros tratamentos.
Temos muitas pacientes que acham que não podem fazer a camuflagem de cicatrizes com nós pois acreditam ter uma queloide. Mas agora você conhece a diferença entre cicatriz hipertrófica e queloide, o tratamento da tatuagem cobrindo cicatriz, bem como os demais tratamentos.
Lembrando que na clínica podemos te ajudar a cobrir a sua cicatriz hipertrófica. Para que se sinta melhor com sua aparência, jogando com o contraste da sua cor de pele. Caso você tenha ainda uma dúvida entre a diferença entre cicatriz hipertrófica e quelóide, entre em contato com nossas equipes.
Quer saber mais ou ficar por dentro das novidades, tirar dúvidas e conhecer o curso incrível que vai empoderar e resgatar a autoestima de milhares de mulheres? Faça parte do Studio MagicInk agora mesmo!
Fernanda Jaffre é reconhecida mundialmente no segmento da tatuagem estética reparadora e tem mais de 5 anos de experiência ajudando pessoas de todo o mundo a melhorar sua autoestima e sua qualidade de vida.
Ela é especialista na técnica de camuflagem de estrias & camuflagem de cicatriz e ministrou o primeiro curso de tatuagem estética nos Estados Unidos e Europa, sendo a responsável por compartilhar esta técnica brasileira com o mundo. É uma da únicas profissionais deste mercado em constante atualização.
Para contatar Fernanda, visite a página de contato. Para saber mais sobre a especialista, clique aqui.
Contato | Política de Cookies | Política de Privacidade e Termos de Uso
© 2024 – Fernanda Jaffre – Todos os direitos reservados – Camuflagem Estética Reparadora LTDA – CNPJ 29.091.195/0001-04
Alameda Rio Negro, 503, Alphaville Industrial, Barueri – SP, 06454-000