A micropigmentação em cicatriz é uma técnica que tem ganhado destaque na área da estética, sendo uma solução eficaz para quem deseja minimizar a aparência de marcas e irregularidades na pele.
Além de ser utilizada em cicatrizes de diversas origens, como cirurgias, acidentes ou acne, a micropigmentação também pode auxiliar na revitalização da autoestima de muitas pessoas.
Neste artigo vamos conhecer mais sobre essa técnica e saber quando, onde e como ela deve ser utilizada da maneira correta.
A micropigmentação, também conhecida como dermopigmentação, é um procedimento estético que envolve a inserção de pigmentos na camada superficial da pele, utilizando equipamentos e técnicas específicas.
Esta técnica foi desenvolvida para procedimentos faciais, e não deve ser aplicada em áreas corporais quando se trata de cicatrizes e estrias. Isso acontece porque as agulhas, bem como o aparelho utilizado na micropigmentação, chamado de dermógrafo, foi desenvolvido para uso na área facial.
Sendo assim, quando utilizado em áreas corporais, devido a densidade, flacidez e/ou textura de uma pele na região do corpo, o dermógrafo pode sobrecarregar ocasionando um mal funcionamento nas agulhas e, consequentemente, gerando pequenas ou grandes lesões no cliente.
As duas principais diferenças entre a micropigmentação e uma tatuagem são:
Materiais: Como já mencionado anteriormente os materiais são diferentes. Dessa forma, cada um foi desenvolvido para um uso em específico. Sendo, resumidamente, os da micro para uso facial ou partes delicadas do corpo como aréolas ou pequenas manchas de vitiligo (dependendo do local, textura da pele entre outras características que devem ser analisas por um profissional especialista em dermopigmentação).
Já os materiais de tatuagem permitem trabalhos nas áreas corporais e dependendo da máquina, também na região facial uma vez que máquinas mais avançadas permitem uma configuração e regulagem apropriada para áreas específicas.
Além disso, as agulhas utilizadas na técnica de tatuagem também são mais resistentes a ponto de suportar o trabalho em uma pele com mais textura, densidade entre outras características comuns de uma área corporal.
Profundidade da aplicação dos pigmentos: A micropigmentação é realizada na camada mais superficial da pele, enquanto a tatuagem penetra mais profundamente, alcançando a derme.
Essa diferença de profundidade é justamente a responsável pela durabilidade dos resultados de cada procedimento. Enquanto a micro tem uma durabilidade de meses, no máximo 1 ano, exigindo retoques periódicos para manutenção.
Já tatuagem já permite que o cliente tenha uma durabilidade maior em seus resultados, sendo possível durar de 3 a 6 anos.
A dermopigmentação/micropigmentação não é um procedimento permanente. Em geral, os resultados podem permanecer visíveis de 6 a 8 meses há 1 ano, dependendo de diversos fatores, como tipo de pele, cuidados pós-procedimento, exposição ao sol e a qualidade do pigmento utilizado.
Um dos fatores que contribui para a desvanecimento dos pigmentos na dermopigmentação é o ciclo natural de regeneração da pele. Pelo fato do pigmento ser “depositado” na camada mais superficial da pele onde há renovação celular, com o passar do tempo, a pele se renova e os pigmentos podem gradualmente se dissipar ou se desbotar.
Para aqueles que desejam manter os resultados, é recomendável realizar retoques periódicos. Esses retoques podem ajudar a revitalizar a cor e a definição das áreas pigmentadas, garantindo um visual sempre impecável.
O procedimento é realizado com o uso de equipamentos específicos, como canetas/dermógrafos. O profissional inseri os pigmentos na camada superficial da pele em movimentos precisos e controlados, de acordo com a área a ser tratada — seja para sobrancelhas, lábios ou camuflagem de cicatrizes faciais.
Uma vez concluída a aplicação, o profissional fornecerá orientações sobre os cuidados pós-procedimento, que são essenciais para garantir a cicatrização adequada e a durabilidade do resultado.
Existem vários tipos de micropigmentação, cada um voltado para diferentes áreas e objetivos estéticos. Entre os principais tipos, destacam-se:
Após a realização da primeira sessão de micropigmentação, muitos pacientes se perguntam se uma segunda sessão será necessária. A resposta pode variar de acordo com diferentes fatores, incluindo o tipo de procedimento realizado, características da pele do cliente e a habilidade do profissional.
Mas em 99% dos casos, sim, uma segunda sessão é recomendada para garantir que os resultados sejam otimizados e que o efeito desejado seja alcançado.
É natural que algumas pessoas, após o procedimento de dermopigmentação, possam desejar alterar ou diminuir a intensidade da cor aplicada. Se o resultado inicial foi mais intenso ou não atendeu às expectativas, existem métodos para diminuir a cor da dermopigmentação.
Um dos métodos mais comuns é a remoção ou correção do pigmento através de processos específicos. Algumas clínicas utilizam técnicas de remoção a laser, que podem ajudar a quebrar as partículas de pigmento na pele, potencialmente reduzindo sua aparência.
Outra abordagem é o uso de soluções de remoção de pigmento, que podem ser aplicadas na área desejada para suavizar a cor.
Entretanto, é importante que esses procedimentos sejam realizados por profissionais qualificados, pois a pele pode reagir de maneiras diferentes a cada tratamento.
Após realizar a dermopigmentação, é fundamental seguir alguns cuidados específicos para garantir a cicatrização adequada e a durabilidade do resultado. Esses cuidados podem variar dependendo da área tratada, mas algumas orientações gerais são recomendadas para todos os tipos de procedimento.
É essencial seguir todas as orientações do profissional que realizou o procedimento para otimizar os resultados e minimizar riscos. Com os cuidados adequados, a dermopigmentação pode proporcionar resultados duradouros e satisfatórios.
Embora seja um procedimento seguro e eficaz para muitas pessoas, existem algumas contraindicações que devem ser observadas para garantir a segurança do paciente e o sucesso do tratamento.
As principais contraindicações são:
É essencial que o profissional responsável pela dermopigmentação realize uma avaliação completa e conduza um histórico médico detalhado para garantir a segurança e o sucesso do tratamento.
A camuflagem de cicatriz com micropigmentação é uma técnica que pode ser altamente eficaz, especialmente quando se trata de cicatrizes faciais.
Já em áreas corporais, como já mencionado neste artigo, o correto é a camuflagem realizada com a técnica de tatuagem estética reparadora para a maior segurança do paciente.
Primeiramente a camuflagem de cicatriz deve ser realizada por um profissional especialista que tenha não somente os conhecimentos técnicos do método, mas que também tenha um conhecimento avançado em pele.
Isso porque, apesar de ser um procedimento estético considerado como artístico, ele também exige muita responsabilidade do profissional uma vez que estará trabalhando com um paciente onde suas emoções podem estar afetadas devido ao aparecimento de suas cicatrizes.
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